Ahh... o amor.

Como é lindo o amor, não? Amar faz com que nos sintamos bem. Amamos nossa família, amamos nossos amigos; amamos muitas coisas que estão à nossa volta. E isso é maravilhoso. Sem o amor, não viveríamos, certamente. Foi Paulo quem disse, em carta à igreja de Corinto, que ainda que poderia falar todas as línguas faladas na terra e no céu, poderia conhecer todos os segredos de D'us e ainda ter fé para remover uma montanha do seu lugar, mas nada disso valeria se não tivesse amor. Amor. Se engana quem pensa que amo é tudo igual. Existem vários tipos diferentes.
Por exemplo... D'us te ama com o amor Ágape, e quem recebe esse amor é capaz de amar as pessoas desta maneira tembém. O Ágape é sincero, não precisa de mais nada a não ser ver a outra pessoa bem. Abre mão de qualquer coisa para que o outro esteja feliz. Não precisa de motivos para amar. Somente ama. Este é o Ágape.
Agora... dentro da família, existe o Storgé. A intensidade deste amor costuma ser proporcional ao grau de proximidade do familiar, e do contato diário.
Philia é o amor entre amigos. Aquele que nos faz sentir bem em sair com os amigos, conversar, estar junto. Ele existe quando temos uma certa afinidade com alguém. Quando deixamos de conviver com a pessoa, e passamos a gostar de estar junto com ela.
E por último, mas - com certeza - não menos importante, está o Eros. É o amor que existe entre homem e mulher. Muitas vezes confundido com paixão (que é a união de amor e sofrimento), este amor normalmente é sentido por alguém que preenche as nossas expectativas, semeadas por toda a vida.
O grande problema é quando o Philia se mistura com o Eros. Quando você acaba gostando de uma amiga. Aí, isso acaba se tornando uma paixão, porque você provavelmente vai sofrer.
Eu gostaria que o Eros e o Philia nunca se misturassem... mas fazer o que? Já foi.